sexta-feira, 4 de abril de 2014

pela manhã

... e um dia acordei, assim tão de manhã que os pássaros gritaram. Era a luz do dia que entrava pela janela da alma e a cegava. Os lábios sabiam a mosto e parecia-me que na noite anterior as bebedeiras se mudaram na pauta entre colcheias e suspiros. Lancei-me nas ondas de borco, e purifiquei, senão a dita, o corpo.

Virgínia de Sá

3 comentários:

Lina disse...

Ó Poetinha, estás farta de trabalhar
inspirada na arte das emoções. Continua a dar-nos o alimento da alma. Grande abraço

Lina disse...

Ó Poetinha, estás farta de trabalhar
inspirada na arte das emoções. Continua a dar-nos o alimento da alma. Grande abraço

Lina disse...

Ó Poetinha, estás farta de trabalhar
inspirada na arte das emoções. Continua a dar-nos o alimento da alma. Grande abraço